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Daikoku, o Deus da Prosperidade

 

​"Todos os fieis da nossa

Igreja veneram Daikoku,

o Deus da Prosperidade"

Daikoku de Meishu Sama

Quem é Daikoku?

Daikokuten ou Daikoku, como também é chamado, é o “Deus da Riqueza, Prosperidade e do Comércio”. É considerado patrono dos agricultores, comércio, fazendeiros, cozinheiros, entre tantos, e mestre dos Shichi Fukujin. Originalmente associado à Mahakala da Índia, uma emanação de Shiva, Daikokuten chegou ao Japão, através do Tibete e da China. Sua imagem é caracterizada por roupas de caça antiga, capuz ou gorro e, sua protuberante barriga indica que está bem alimentado e próspero.

Em sua mão direita ele empunha um sagrado martelo, o Uchide no Kozuchi, que produz riquezas a cada batida. Nos ombros, carrega um grande saco de tesouros. Daikoku é geralmente representado em pé ou sentado sobre fardos de arroz e costuma estar acompanhado de um ou vários ratos, relacionados com a riqueza escondida no saco que carrega. 

Antigamente, acreditavam ser arroz para superar a fome, hoje são: sabedoria e paciência. Devido à sua associação com alimentos, imagens de Daikoku são muito comuns nas cozinhas de casas e mosteiros budistas. Ainda, segundo as crenças, a estátua de Daikokuten deve ser esfregada em sua cabeça e ombros, para a boa fortuna e riqueza.

Ensinamentos sobre Daikoku

Comecei a cultuar Daikoku-Sama na época em que vivia em Omori; precisamente no período da depressão econômica, todos os meses as cifras estavam no vermelho. Meus bolsos estavam vazios e estava numa situação muito difícil. Mas certo funcionário de um banco trouxe-me uma imagem de Daikoku-Sama e perguntou-me se eu necessitava dele. Como senti que seria bom, aceitei e comecei a cultuá-lo. Na parte posterior da estátua, estava a inscrição: Era Bunkyu (1861 — 1864). 

Desde então, as cifras vermelhas desapareceram. Sabendo ser isso bom, comecei a colecionar diversos tipos de Daikoku. No grande Daikoku de Kaminogue, há um mistério. É uma peça que tem entre 400 a 500 anos. Eu o adquiri numa loja de antiguidades de Assabu. Quando pedi que me vendesse, o dono me respondeu que não era possível, que não me poderia ceder, porque ele o cultuava pessoalmente, mas, depois disso, ele teve um sonho em que Daikoku-Sama saiu sobre uma nuvem violeta; e, no último dia desse mesmo ano, ele trouxe o Daikoku para mim a bordo de um veículo. Sentindo a separação, ao despedir-se abraçou a imagem e chorou. 

Com certeza, nesse momento lhe entreguei 300 ienes. A partir desse momento, comecei a receber dinheiro em abundância. É bom cultuar Daikoku-Sama. Quanto maior for o seu tamanho, melhor será. (...)

 

Realmente, Daikoku-Sama atua positivamente e possui diversos mistérios. Seria bom que ele fosse cultuado nos lugares de tratamentos, para que muitos pacientes recebessem ajuda e houvesse ingresso de bastante dinheiro. Tratando-se de Daikoku-Sama, ao invés de explicações sobre sua história, basta entender que ele concede graças financeiras.

 

Ebisu-Sama e Daikoku-Sama podem ser colocados juntos; mas também pode ser só Daikoku Sama. O martelo de madeira que Daikoku-Sama segura significa riquezas da terra; no caso de Ebisu-Sama significa tesouros procedentes do mar."

 

Todos os fieis da nossa Igreja veneram Daikoku, o Deus da Prosperidade, e frequentemente me perguntam qual a relação Dele com Kannon. É uma pergunta bastante lógica uma vez que até agora parecia não existir conexão alguma. Comecei a venerar Daikoku pelas seguintes razões. 

 

O ano era 1933. Eu estava com dívidas já havia algum tempo e me sentia um pouco desanimado. Um funcionário de banco que às vezes me visitava tinha uma antiga imagem de Daikoku a qual me ofereceu de presente. Eu a aceitei com gratidão e a coloquei em frente ao Pergaminho Sagrado no qual estava pintada uma imagem de Kannon. Daquele mês em diante meus problemas financeiros terminaram e o dinheiro começou a entrar em grande quantidade.

 

Percebi então que Daikoku era realmente o verdadeiro Deus da Prosperidade e, pedindo às pessoas, juntei tantas imagens quanto possível. Logo eu tinha mais de cinquenta. Um dia, logo após Kannon Kai (Igreja de Kannon) ter sido estabelecida, um de meus seguidores me informou que havia uma esplêndida imagem de Daikoku, tamanho natural, numa loja em Takagi-sho, Azabu. Corri para vê-la e era realmente um trabalho excelente de um bom período. Quando perguntei se A venderiam, educadamente recusaram, dizendo que eles A tinham lá como objeto sagrado. Não conseguindo meu intento, fui embora. Isso foi no meio de dezembro. 

 

Entretanto, felizmente, na noite de Ano Novo o proprietário da loja me ligou para dizer que me cederia a estátua e, se eu quisesse, a entregaria imediatamente. Fiquei felicíssimo. Ela foi entregue de carro naquela noite e imediatamente a coloquei em frente de Kannon. As palavras do dono da loja são interessantes de se notar. Disse: ”Uns poucos dias depois que o Senhor viu a estátua, tive um sonho. Sonhei que Daikoku tinha se ido da residência Dele flutuando em nuvens de gloria. Quando acordei compreendi que minha ligação com Ele havia se rompido, mas não conseguia aceitar o fato. Como tinha de resolver isto antes do fim do ano e hoje já é o último dia decidi permitir que o Senhor ficasse com a imagem”. 

 

Quando perguntei quanto queria pela estátua, disse que devido a circunstâncias preferia não definir o preço. Qualquer importância estaria bem. Naqueles dias os preços eram muito baixos e paguei a ele trezentos yens. Quando saía, parecia ter dificuldade em conter a dor e se abraçando fortemente a Daikoku derramou muitas lágrimas. Depois disso, minha renda subitamente cresceu e só posso achar que isto foi inteiramente devido a Daikoku. Coloquei o nome de Miroku Daikokuten na estátua. Qualquer um que me visitou, quando vivia em Kojimachi ou Tamagawa, certamente lembrará (de mim) orando a Ele.

08 de março de 1948

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